Pitões das Júnias é uma aldeia que eu adoro, ali no seu cantinho, onde o Barroso e o Gerês andam de mãos dadas.
Há um trilho, que eu considero espetacular pois permite apreciar grande parte dos cantos e recantos mais bonitos desta localidade.
Deixo, sempre, o meu carro num pequeno largo que existe logo à entrada e aproveito para ir ver, aí mesmo, uma das paisagens mais bonitas, visível desse ponto.
Em pleno Verão, só estavam 9 graus, às 9h00 da manhã, quando dei início à caminhada. O frio era, portanto, muito e o vento forte que se fazia sentir, ainda o potenciava. Daí a necessidade de parar no restaurante “Casa do Preto” para tomar um café para aquecer.
Lá segui em direção ao Cemitério da aldeia, onde existe uma pequena capela e onde começa o trilho.
Esta primeira parte da caminhada permite apreciar belas paisagens.
Comecei pela visita ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias, um edifício em ruínas, de uma beleza impar.
Com alguns cuidados por ser um edifício em ruínas, o mosteiro pode ser todo visitado, à exceção do cemitério e do interior da Capela.
Sempre que vou a este mosteiro, perco-me nos meus pensamentos no meio das ruínas.
Imagino a vida dos monges neste espaço. As histórias que cada parede esconde.
Uma pequena ponte, ao lado do mosteiro, já envelhecida, possibilita às pessoas a passagem para a outra margem.
Na outra margem do Rio, um moinho movido a água, desperta a curiosidade dos visitantes.
O rio não tinha muita água, mas é sempre um prazer percorrer a sua margem.
É sempre difícil sair deste espaço que transmite tão grande tranquilidade, mas ainda há muito que caminhar.
Por um caminho de cascalho e pedras, com algumas subidas e descidas, longe de tudo, lá continuei o trilho.
É assim até ao cruzamento que permite virar para o passadiço que nos leva até ao Miradouro de onde se pode apreciar a Cascata de Pitões das Júnias.
A Cascata de Pitões das Júnias é muito conhecida, pois trata-se de uma queda de água com mais de 30 metros.
As águas do Ribeiro de Pitões descem vários patamares criando quedas de água fantásticas.
O regresso à aldeia é feito por outro caminho, igualmente belo, que permite apreciar a linda aldeia de outros ângulos.
Um belo trilho…
A Mesa da Figueira 