A ideia era percorrer o PR5 – trilho do Rabagão na totalidade, durante os seus 12 quilómetros, de Morgade a Vilarinho de Negrões, mas o mau tempo que se avizinhava obrigou a um reajustamento dos planos e uma redução do percurso.
Descobrir os caminhos de Morgade e fazer, portanto, parte do trilho inicialmente previsto foi então a opção.
O percurso teve início junto ao café do Pinto, onde se deixou o carro e as casas dos antigos colonos em Criande deram, portanto, as boas vindas a esta nossa caminhada.
Atravessar Morgade permitiu uma visita à aldeia e apreciar os pormenores arquitetónicos que embelezam a localidade.
Todas as pessoas pelas quais passámos, falaram, o que mostra bem a educação e forma de ser simpática dos barrosões.
Depois de atravessar a aldeia, pela estrada, em direção a Carvalhais, iniciámos a difícil subida até ao São Domingos.
Pelo caminho, vários belos pormenores atraíram a nossa atenção.
Quanto maior é a subida, mais bonitas se tornam as vistas.
Mas é ao chegar ao alto de São Domingos, que estas se tornam verdadeiramente fantásticas, pois é possível apreciar parte da Albufeira do Rabagão.
Um baloiço, que é a grande moda atualmente, foi colocado bem lá no alto e permite registar o momento com fotos bem divertidas.
A partir desse ponto, demos início ao processo de descida.
Se para cima o esforço é grande, para baixo é ainda maior.
A paisagem era tão intensa, em certos pontos, que obrigava mesmo a parar, de vez em quando, para fotografar o instante.
Enormes penedos davam, também, um ar da sua graça, neste percurso.
Os terrenos cada vez mais agrícolas indicavam a aproximação, de novo, à aldeia.
A chuva e o vento, mais ou menos intenso, por vezes, também trazem belas surpresas…
A Mesa da Figueira 