Caminhada(s), Concelho de Chaves, Monumentos, Ponte, Portugal, Rio Tâmega, Rios

Pelas margens do rio Tâmega…

Levantei cedo para poder percorrer a rota da Ciclovia, mas o sol ficou pelo caminho durante a viagem entre Boticas e Chaves, dando lugar ao tão característico nevoeiro desta cidade.

Estava um dia frio, por isso aproveitei para tomar um café e saborear um pastel de Chaves, ainda morninho, no “Momentos Carbela”, na esperança que o nevoeiro levantasse rapidamente para poder caminhar.

Quando me preparava para desistir da caminhada, eis que um raio de sol ousou furar a terrível neblina. A esperança renasceu e lá ganhei coragem para enfrentar as baixas temperaturas.

Deixei ficar o carro nas “caldas”, como são conhecidas por cá e iniciei o percurso.

A rota da Ciclovia acompanha o rio Tâmega pelas duas margens, numa extensão de aproximadamente 7 quilómetros, combinando, portanto, zonas urbanas e zonas naturais.

Foi até à Ponte Nova que eu recolhi as melhores fotografias da caminhada, numa altura em que, ainda, se fazia sentir o nevoeiro, dando a ideia de que a água fumegava.

Se já gosto de fotografar a Ponte Nova, também conhecida por Ponte do Engenheiro Barbosa Carmona, então imaginem com este ar todo poético.

Lindo…

A Azenha do Agapito, nome pelo qual é conhecida esta azenha, devido ao facto de ser a família dos “Agapitos” que a instalou, forneceu, durante vários anos, energia elétrica a Chaves é o próximo destino.

Hoje está abandonada, mas uma ponte pedonal, junto a esta permite atravessar o rio para a outra margem.

É o regresso ao centro da cidade pela margem esquerda.

Seguindo o percurso, surgem as famosas poldras vistas do outro lado.

O Jardim Público com os seus cedros centenários.

A Ponte Romana do Trajano, ex-libris de Chaves e os seus magníficos reflexos sobre as águas do Tâmega.

A Madalena, linda…

Uma zona que me diz muito, pelos momentos da minha infância passados na casa dos meus tios avós.

Hoje a casa já não existe, mas as referências mantém-se.

Lentamente abandona-se o centro da cidade.

O afastamento da área urbana traz as belas paisagens da veiga de Chaves.

Uma beleza potenciada pelo outono.

O contacto com a natureza intensifica-se e o percurso transmite uma enorme tranquilidade.

É assim até à Ponte da Galinheira, a partir da qual acontece o regresso à margem direita.

Todo o percurso é agora feito em sentido contrário pela outra margem que continua a proporcionar belos cenários.

E permite, portanto, ver um outro lado do percurso igualmente muito bonito.

A zona das Caldas termina em beleza, uma caminhada que começou com intenso nevoeiro e acabou num belo dia de sol.

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