A ligação de Lisboa aos elétricos já não é recente, pois foi há mais de 100 anos de história que se iniciou esta bela combinação entre uma cidade e um meio de transporte, que hoje, é um dos seus cartões de visita.
Efetivamente foi em 1901 que a primeira linha, entre o Cais do Sodré e Algés, entrou em funcionamento.
Numa fase de veículos elétricos, estes sempre deslizaram recorrendo à rede eléctrica com a ajuda de uma roldana, ou seja, já nessa altura eram inovadores.
Hoje, com várias linhas e mais de um século depois, continuam a percorrer parte da cidade, com o seu animado colorido, espalhando charme por onde passam.
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Geralmente são amarelos, mas no Terreiro do Paço já existe uma versão a vermelho, histórica, com visita guiada, ou seja uma opção mais turística.
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O interior tem uma decoração em madeira e couro, que dá a este meio de transporte, um charme ainda maior.
Entre em pé e sentados, podem transportar até 42 pessoas.
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O 28 é o mais conhecido e o mais turístico, sendo necessária alguma paciência nas enormes filas que diariamente existem para aceder a este meio de transporte.
É verdade que tem um encanto muito particular, por atravessar alguns bairros históricos de Lisboa, como, por exemplo o do Chiado.
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Mas existem outras alternativas, tal como o elétrico 12, o meu preferido, que percorre um circuito circular, com algumas paragens em comum com o 28, a partir da Praça da Figueira.
Sobe até ao Castelo de São Jorge e a partir daí começa a descer novamente até à Baixa.
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Na Praça da Figueira também se pode apanhar o elétrico 15 até Algés, uma ótima alternativa para quem pretenda ir, por exemplo, para Belém.
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É um elétrico mais recente, por isso já todo moderno, que faz o seu percurso junto ao rio, num trajeto muito bonito.
Ainda da Praça da Figueira, o elétrico 25, possibilita a viagem até ao Campo de Ourique.
Atravessa os bairros de Santos, da Lapa e passa pela Basílica da Estrela.
Do Bairro do Chiado, mais precisamente do Largo de Camões, o elétrico 24 é uma excelente alternativa para quem vai para Campolide.
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Passa, entre outros, pelo Príncipe Real, Rato e Amoreiras e não é tão conhecido dos turistas.
Com um percurso à beira Tejo, o elétrico 18 vai do Cais do Sodré até ao cemitério da Ajuda.
Seja um ao outro, mais ou menos turístico, mais ou menos conhecido, o elétrico é uma forma simpática de descobrir alguns dos locais e bairros de Lisboa.
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Lisboa já não consegue viver sem eles…
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