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Catedral Basílica de Saint Denis

A Basílica de Saint Denis, antigamente “Abbaye de Saint-Denis“, é conhecida por ser o local onde grande parte da monarquia francesa está sepultada.

Geralmente chamada de Basílica de Saint Denis tem na realidade o título de “Catedral Basílica”.

Localiza-se a norte de Paris, no bairro com o mesmo nome, daí ser de fácil acesso.

Eu, por exemplo, fui de metro, sem qualquer complicação, recorrendo a uma linha direta que me deixou, muito, perto do templo religioso.

Saint Denis, primeiro bispo de Paris e santo padroeiro da França foi sepultado no local, onde Dagoberto I, rei dos Francos, mandou construir uma igreja em sua homenagem.

Rapidamente o Templo se tornou num local de peregrinação dos franceses.

O edifício é de grande importância histórica e arquitetônica.

Importância histórica, porque é o local onde praticamente todos os reis de França e suas famílias repousam, mesmo os que originalmente não foram aí sepultados, mas dos quais, mais tarde, os restos mortais foram colocados na catedral, tais como Clovis I, o primeiro rei dos Francos, ou os monarcas decapitados, devido à revolução francesa, Luis XVI e Maria Antonieta.

Durante a Revolução francesa, algumas sepulturas foram profanadas e os restos dos membros da realeza foram enterrados numa vala comum, onde permaneceram até 1817, ano em que voltaram a ser depositados,  na cripta da igreja, num ossário atrás de duas placas de mármore.

O corredor que circunda o altar, o coro e a cripta acolhem o museu onde podem ser vistas estas sepulturas.

Embora a coroação dos Reis de França ocorresse na Catedral de Reims, muitas rainhas foram lá coroadas.

É possível, também, apreciar vários objetos/artefatos históricos.

Importância arquitetónica, porque foi o primeiro templo construído em estilo gótico e acabou por servir de modelo de arquitetura em vários países.

O que eu mais gostei ao entrar foi ver a luminosidade, existente no interior da igreja, devida aos enormes vitrais.

Estes são relativos a vários períodos, dos mais antigos aos mais modernos.

E poderia aqui continuar a escrever sobre o quanto gostei da Catedral Basílica de Saint-Denis, mas o melhor, mesmo, é percorrer todo o Templo e apreciar os seus belos pormenores.

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