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Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra

Já tinha ouvido, várias vezes, que a biblioteca do Palácio Nacional de Mafra era bonita, mas nunca pensei que era tanto.

Fiquei fascinada e até parei de falar conforme entrei na sala, surpreendida com o que estava a ver.

Com mais de 80 metros de comprimento e quase 10 de largura, acolhe cerca de 30 000 obras.

É a mais importante sala do Palácio Nacional de Mafra, pela sua dimensão, mas também por ser o centro de conhecimento que é.

Inicialmente começou por estar instalada em duas salas do terceiro piso e foi, durante esse tempo, que foi constituído grande parte do acervo.

Em 1771 iniciou-se a construção das estantes e a partir de 1792, mesmo com estas inacabadas, começou o processo de transferência de livros.

A Biblioteca conta com vários tipos de obras, desde os livros raros aos sagrados, ou até, dos livros clássicos às obras de referência.

Também dispõe de livros proibidos pela Igreja, guardados no local com especial autorização do Papa Bento XIV.

A Biblioteca tem horários de funcionamento definidos e é possível o acesso a este acervo, condicionado e gratuito para investigadores, historiadores, estudantes nacionais e estrangeiros e maiores de 18 anos.

A leitura das obras é sempre presencial e é necessária marcação.

Mas o que eu achei mais curioso é a forma de conservação e limpeza dos livros, pois são morcegos que tratam disso.

De acordo com as explicações da funcionária, a quem solicitei informações de tão espantada que estava depois de ler que eram estes animais que tratavam disso, entram pelas fissuras e alimentam-se dos insetos que poderiam destruir os livros.

Eu não os vi, mas percebi que o trabalho dos morcegos é valorizado no Palácio.

Foi, mesmo, bom descobrir esta biblioteca que tem tanto para mostrar.

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