Falar de Normandia é, obviamente, falar de história.
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O Dia D, correspondente ao desembarque das tropas aliadas em cinco praias da Normandia, no dia 6 de junho de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial é prova disso.
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As forças armadas do Reino Unido, dos Estados Unidos, do Canadá foram, assim, mobilizadas para libertar a França da ocupação alemã, na operação conhecida por Overlord.
A extensão de 80 km de costa, foi dividida em 5 sectores, que receberam os nomes de código de Sword, Juno, Gold, Omaha e Utah.
As tropas inglesas ficaram responsáveis pelos sectores Sword e Gold, as canadenses por Juno e as americanas por Omaha e Utah.
Escusado será dizer, que percorrer cada curva deste percurso é uma aula de história e um reviver o cenário da Segunda Guerra Mundial, que a Normandia não deixa esquecer com os inúmeros memoriais, museus, monumentos.
Antes de qualquer praia, visitei o Memorial que relembra a história da Operação Pegasus.
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Era o primeiro objetivo das tropas aliadas, da responsabilidade dos ingleses, conseguir tomar a ponte Pegasus, uma ponte móvel que liga a cidade de Bénouville a Ranville.
Primeiro objetivo conseguido em apenas alguns minutos
Hoje, a ponte foi desmontada e transferida para este memorial, localizado nas proximidades.
Neste, que também é museu, é possível ver equipamentos e munições utilizados na Operação Pegasus.
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Mas a emoção começou a ser enorme aquando da chegada à primeira praia, a de Ouistreham.
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Comecei logo a perceber a dimensão da tragédia, na qual milhares de militares perderam a vida nestas praias e nos dias seguintes ao desembarque.
O memorial “La Flamme”, na praia de Ouistreham, não a deixa esquecer.
Este recorda os 177 militares franceses que apoiaram as tropas inglesas sob o comando do Comandante francês, Philippe Kieffer, o primeiro a entrar em Paris dias depois.
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As famílias também não esquecem pois, ainda, hoje relembram os seus familiares no local onde perderam a vida.
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Não muito longe, o cemitério canadense de Bény-sur-Mer, talvez por ser também o primeiro que eu visitei, foi um local de muita emoção.
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Na cidade de Arromanches-les-Bains, uma pequena vila da Normandia, onde existe hoje o Museu do Desembarque, foi onde eu senti que a vida na Normandia estará, eternamente, ligada ao Dia D.
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Arromanches foi a localidade escolhida, pelos aliados, para a instalação de um dos portos artificiais (Mullberry), portos esses que foram utilizados para o Desembarque da Normandia.
Com cerca de 3000 a 6000 toneladas cada, estes gigantes atravessaram o Canal da Mancha, puxados por 3 rebocadores cada para apoiar a operação.
Ainda hoje podem ser observados na praia de Arromanches.
Estava maré alta quando visitei a localidade e estes já eram impressionantes, imagino com a maré baixa.
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Condicionada pelo tempo, com receio que fechasse, visitei o cemitério americano de Colleville-sur-Mer.
Tinha visto imagens, mas só quando comecei a olhar à minha volta é que eu percebi a tragédia de Omaha Beach, praia onde nada correu bem e a operação Overlord andou para fracassar.
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Milhares de americanos perderam a vida logo no dia do desembarque, cobrindo a praia de Omaha com os seus corpos.
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Um memorial, localizado junto à praia, relembra o triste dia.
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E, mais tarde inaugurada, uma escultura metálica, com vários metros de altura colocada na areia no centro da praia, também.
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Percorridas todas as praias, foi um dia de muita emoção, de memória(s).
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Durante o dia, dei comigo a chorar várias vezes, mas fiquei realizada por ter realizado algo que, há muito, desejava.
A bela Normandia, cuja história ficará para sempre ligada ao Dia 6 de junho de 1944 e, hoje, lentamente reerguida, reconta e recorda todos estes tristes acontecimentos através dos seus inúmeros museus, monumentos, memoriais e cemitérios.