Atelier-Museu António Duarte

Com peças pelo País fora e nas antigas colónias portuguesas, era um velho desejo do artista caldense, António Duarte, ter um espaço onde pudesse por um lado expor a sua obra e por outro apoiar o ensino da escultura.

Assim nasceu o atelier-museu António Duarte.

A ideia do escultor era criar um museu diferente dos outros, onde a ligação com a arte fosse, ainda, mais intensa, possibilitando, por exemplo, o desenvolvimento de projetos artísticos no próprio espaço.

Inaugurado em 22 de janeiro de 1985, após a doação da coleção de arte do artista à sua cidade natal, está inserido no Centro de Artes das Caldas da Rainha.

O espólio doado contava com mais de mil obras. De pinturas a desenhos ou de esculturas a vários livros de artes plásticas e literatura, tudo pode ser apreciado no museu.

Adorava Arte Sacra. Juntou, ao longo da sua vida, uma coleção de esculturas e quadros da idade média ao século XVIII.

Esta sua coleção pessoal, também, pode ser vista no museu.

Nem sempre o espaço foi assim, ao longo dos tempos, o local sofreu intervenções de forma a ampliar o espaço existente, o que tornou a área expositiva bastante extensa e dividida por várias salas, muitas delas iluminadas por luz natural, o que realça ainda mais a beleza dos trabalhos.

Percorrer estas e apreciar os trabalhos é algo fantástico para quem aprecia esta arte.

Mas a visita começa logo pelo exterior, em que muitas das suas esculturas estão expostas nos jardins, entre outras.

A sala dos bustos, junta políticos, intelectuais, artistas…

Fiquei encantada com o busto de uma criança, o do seu sobrinho com a idade de 3 anos, o nosso ex-presidente da república, Dr. Jorge Sampaio.

O facto de integrar um atelier, com ferramentas, móveis, maquetes e modelos de gesso, a visita torna-se, também, um percurso pelo lado mais pessoal do artista.

É, também, o espaço de interação com as pessoas, para que estas possam ligar-se à escultura.